Acusado pelo vereador Val Gouveia (PR) de ter sido o mentor, juntamente com a ex-prefeita do município, Tereza Barbosa, o assessor jurídico da prefeitura de Tracunhaém, o advogado Lindo Johnson, disse que o vereador está equivocado sobre as acusações feitas contra ele e a ex-gestora.
Johnson explicou que Tereza cumpriu uma determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), solicitando a realização de um concurso público, pois o último certame realizado na cidade havia sido no ano de 1993. “Na época houve uma pressão juridicamente feita pelo TCE para que houvesse um concurso público na cidade, devido ao grande numero de funcionários contratados. Naquele ano havia uma necessidade muito grande para que fosse substituídos os funcionários temporários, que prestavam serviços na prefeitura”. Explicou Johnson.
Rebatendo uma outra acusação feita pelo legislador foi de que o novo gestor da cidade, Belarmino Vasquez (PR), não pode aumentar a carga horária dos servidores do município. O advogado disse que a prefeita cumpriu uma lei municipal, que existe na cidade. “Quando realizamos o concurso havia uma lei municipal e o estatuto do servidor do estado de Pernambuco, que dizia que o funcionário tinha a carga horária de seis horas diárias de trabalho, totalizado trinta horas trabalhadas semanalmente”. Sobre o aumento da carga horária dos servidores, passando de seis para oito, Lindo foi enfático, dizendo que o numero de horas trabalhado hoje em Tracunhaém não atende os anseios da população. “Belarmino entendeu que a carga horária de seis horas diárias de trabalho não atende os anseios da população, se os servidores trabalhassem em dois expedientes, manhã e tarde. A nova gestão está olhando para o serviço prestado de forma coletiva, a prestação do serviço ao cidadão”. Para exemplicar como funcionaria Johnson disse que a grande maioria dos departmantos da prefeitura, funcionam apenas pela manhã na cidade. “Se você chegar a tarde na prefeitura de Tracunhaém você não é atendido, porque não existe ninguém para antender o cidão da cidade. Apenas os serviços de saúde é a execessão de funcionamento. O prefeito quer mudar isso, para que a população tenha acesso aos serviços da PMT”. Disse o advogado.
